UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL DO FRESAMENTO DISCORDANTE E CONCORDANTE

Autores

  • Marcel Henrique Militão Dib Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo
  • Guilherme Machado Benjamin
  • Renato Goulart Jasinevicius

Palavras-chave:

Fresamento frontal, fresamento discordante, fresamento concordante, superfície usinada, mecanismo de formação de cavaco.

Resumo

Dos vários processos que existem para fabricação de peças industriais, automotivas,aeroespaciais, hospitalares, entre outras, o fresamento é um dos processos de usinagem mais utilizados devido a sua capacidade de fabricação de peças geometricamente complexas, por exemplo, peças 3D. Com o objetivo de contribuir para o conhecimento e domínio desse processo, esse artigo apresenta resultados experimentais do fresamento frontal discordante e concordante. Para isso, foram analisadas a aparência e rugosidade da superfície usinada; temperatura e formação do cavaco na região de usinagem. Os resultados mostraram que as superfícies mais espelhadas são alcançadas pelo fresamento concordante, porém, rugosidades menores, para os mesmos parâmetros de corte, são obtidas no fresamento discordante. Por outro lado, a temperatura aparente gerada na região de usinagem foi maior no fresamento discordante que o fresamento concordante. Assim, se a máquina possui um sistema sem folga, o fresamento concordante tona-se mais atrativo, pois a vida útil da ferramenta pode ser prolongada. Mas, se o menor avanço da máquina não atinge a rugosidade mínima necessária, então, convém recorrer ao fresamento discordante no último passo com o objetivo de alcançar uma rugosidade mais apertada. 

Biografia do Autor

Marcel Henrique Militão Dib, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Mestre em Engenharia Mecânica pela Escola de Engenharia de São Carlos – USP. Atualmente é professor no IFSP câmpus Araraquara.

Guilherme Machado Benjamin

Realizou projeto de iniciação cientfca. Atualmente é graduando em Tecnologia em Mecatrônica no IFSP câmpus Araraquara.

Renato Goulart Jasinevicius

Doutor em Engenharia Mecânica pela Escola de Engenharia de São Carlos – USP.Atualmente é docente na EESC-USP.

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Publicado

2015-12-21

Edição

Seção

Mecânica