VERSOS AMBÍGUOS EM SOLOMBRA, DE CECÍLIA MEIRELES
Palavras-chave:
ambigu idade, Solombra, existencialismo, poesiaResumo
Solombra (1963), última obra madura publicada em vida por Cecília Meireles (1901-1964), deixa transparecer desde o título a possibilidade da ambiguidade. O termo arcaico que, segundo Cecília, se refere à sombra, sugere, contudo, a possibilidade de outras leituras: uma delas é perceber a luminosidade nos versos abstratos da obra, o que destoa de grande parte dos críticos. A partir daí, nos 28 poemas da obra, as ambivalências se multiplicam e evoluem para os paradoxos. O intuito principal deste artigo, portanto, é o de mostrar que a ambiguidade é presente e pertinente em Solombra, ampliando-se em paradoxos e em outras discussões que a obra contempla, entre elas:a morte, a angústia e a dor da existência. O auxílio à nossa leitura se dará com algumas ideias vindas da filosofia existencialista, sobretudo na figura do pensador Martin Heidegger (1889-1972) que desenvolve a discussão e nos auxilia na compreensão da possibilidade de ambiguidade em Solombra.Referências
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